quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"O menino sem imaginação"


   O livro "O menino sem imaginação" fala sobre um menino chamado Tavinho, que é viciado em televisão.

   Tavinho não possuía criatividade nem imaginação, pois todos os seus pensamentos são baseados em desenhos, novelas, filmes, seriados, etc.
   Em plena Copa do Mundo, a energia acaba no país inteiro e todos ficam sem televisão. Com o passar do tempo, a luz volta, mas a televisão fica fora do ar por muito tempo.
   Tavinho  fica desesperado, pois não consegue passar um dia longe da televisão, e como consequência disso, começa a ir mal na escola.
   As pessoas começam a ficar loucas! Alguns suicidam e outros adoecem.
   Com o passar do tempo, as pessoas criam campanhas sobre como a televisão afeta nossa imaginação , e com isso aprendem a conviver sem ela.
   No final, os pais de Tavinho montam uma biblioteca onde era a sala. Dessa forma, Tavinho começa a ser criativo .

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Carta ao leitor (a) :
Querido leitor (a) ,
Nesta edição da revista Afrosíl , temos várias matérias interessantes , como a nova
reforma ortográfica , a cultura africana , receitas e lendas típicas da África , entrevistas
exclusivas , curiosidades e jogos educativos .

O continente africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e que é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida.
Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho.
Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Influências da Língua Portuguesa

Sabe-se que a língua Portuguesa (do Brasil) é originária do Português (de Portugal) e, como todo idioma, ela também sofreu uma evolução linguística histórica. A filologia é a área de estudo responsável por trazer informações referentes a essa evolução. Em meados do século XIX, Saussure viabilizou a identificação da linguística histórica estabelecendo assim, uma clara distinção entre SINCRONIA e DIACRONIA. A partir das descobertas deste pesquisador, os estudos dirigidos às mutações sofridas por uma língua diagnosticaram muitas transformações ao longo de décadas. Em geral a resposta para determinados fenômenos linguísticos eram provenientes de estudos detalhados desde a raiz de um dialeto até o contexto da atualidade do mesmo. Logo, os termos diacrônicos de uma língua e seus processos sucessivos de códigos estavam em constante modificação às quais interferiam em um determinado sistema linguístico identificando seus estágios funcionalistas ou estilísticos.

Como todo sistema funcional e vivo, a língua acompanha a evolução de seu meio. Sendo assim, pode-se dizer que em Portugal a língua começou a mudar de acordo com as transformações sofridas no contexto social daquela época. A região de Portugal era cenário de momentos críticos de guerras e imposição de cultura alheia. As disputas territoriais acabaram por evidenciar um povo falante de uma “língua mista”, pois já não era falado nem o latim vulgar e nem o latim culto. Houve a mistura de falares decorrentes do SUBSTRATO.
O substrato era uma imposição dos povos que venciam uma batalha de dominação por territórios. Nesse caso, aos derrotados era imposto o latim vulgar como língua oficial. Consequentemente, estes mesmos povos já falavam uma língua que viria a dar origem a outra, um pouco diferente do latim vulgar. No caso de Portugal, houve a mistura do latim vulgar com a língua imposta aos povos ibéricos e esta sofreu influências de línguas bárbaras e árabes.
No Brasil não houve a imposição do SUBSTRATO linguístico uma vez que quando os colonizadores aqui chegaram existiam os nativos indígenas com sua própria linguagem. Mais tarde, o contato com os negros e moradores de fronteiras também estabeleceu troca de elementos linguísticos. Nessa fusão surgiram os primeiros indícios de variação do Português falado no Brasil para o Português falado em Portugal. A forte influência portuguesa em nossa língua está no fato de o nosso idioma ter fortes traços linguísticos e ser bastante parecido com o idioma falado em Portugal . A diferença pode-se dizer recai na norma coletiva – o que é comum a toda uma nação – e, por conseguinte, seus dialetos e outras influências da linguagem.
No caso dos dialetos, existe em nosso território vasta influência linguística dos falares provenientes principalmente dos imigrantes, povos estes que tanto contribuíram para a transformação da linguagem falada aqui como também deram a ela características típicas. Com todo o histórico da Língua Portuguesa, com o avanço das pesquisas e estudos de evoluções linguísticas é coerente destacar que a língua falada e escrita hoje no Brasil sofreu um grande distanciamento do português europeu. O idioma trazido pelos portugueses começou a perder suas características peculiares a partir do momento em que tanto os colonizadores como os nativos tiveram seus primeiros contatos linguísticos e sociais. Os horizontes de comunicação foram se alargando, se distribuindo por estados e tomando formas peculiares que é possível se falar, hoje, em uma Língua Brasileira.

Mapa Mundi

Número de falantes da Língua Portuguesa no mundo


LugarIdiomaFamíliaEstatuto oficialNúmero de falantes
PortuguêsIndo-europeia, Itálica, RomânicaLíngua oficial em: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e na R.A.E. de Macau.249 milhões de nativos + 20 milhões como segunda língua = 269 milhões no total.

Reportagem Cultura Afro-descendentes

Negros do Mundo
Afro-descendentes de vários países contam como é viver no Brasil

por Luciana Albuquerque
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil tem a maior população negra fora da África. Segundo a Fundação Cultural Palmares (entidade de defesa da cultura afro-brasileira ligada ao Ministério da Cultura), 44,2% da população brasileira é composta por afro-brasileiros. Mas, apesar da "africanidade" visível em nossa cultura, os estrangeiros que aqui moram ainda acham tudo muito estranho. Parecido mesmo só a alegria do povo. Isso é unânime! É tanto encanto que muitos chegam e não voltam mais para sua terra natal. E de coração aberto, o Brasil acolhe a todos
foto Arquivo Pessoal
Guiné-Bissau/Minas Gerais
Com o único objetivo de estudar, o africano Samba Candé, de 24 anos, deixou o seu país para viver na histórica São João Del Rey, em Minas Gerais. "Fui selecionado para a Universidade Federal através do Convênio do Programa de Estudantes Estrangeiros do Curso de Graduação (PEC-G), que envolve alguns países da África e da América Latina. Estou muito orgulhoso por isso", conta. Morando no Brasil há quatro anos e meio, Cande - um observador nato - já percebeu as diferenças entre os dois países e, segundo ele, são muitas. "Embora digam que o Brasil tem um pé na África, a diferença ainda é enorme em termos de cultura. Alguns Estados, como a Bahia, podem ser considerados uma parte da África, mas o Brasil tem uma cultura mais liberal e ousada. Na África a variedade é grande, mas com certas restrições, dependendo da tribo. Agora, uma das semelhanças que encontrei aqui é que tanto no Brasil como na África tem espaço para todo o mundo", comemora. Ele mora em uma república com dois brasileiros e outro africano e pretende voltar para a Guiné-Bissau assim que se formar. Orgulhoso de sua origem, o estudante mata a saudade pensando nos amigos e na família e vai na contramão da maioria dos estrangeiros que chegam por aqui. "Onde nascemos e crescemos é sempre melhor do que qualquer lugar do mundo". Candé é um jovem viajado e em suas andanças por 14 países da África Ocidental diz nunca ter sofrido preconceito. Por lá, o que mais incomoda é a rivalidade entre as tribos. Em Guiné-Bissau, segundo ele, o assunto racismo já está superado, "por se tratar de um país em busca de paz e estabilidade". Mas é fato que no Brasil as coisas são bem diferentes. "É um preconceito disfarçado de peruca e com falsa identidade", dispara o estudante.

Número de falantes em cada país da Língua Portuguesa

População dos países e jurisdições de língua oficial ou cooficial portuguesa


Gráfico de setores ilustrando a porcentagem de falantes do português por país.
Segundo dados estatísticos oficiais e fiáveis dos respetivos governos e seus institutos nacionais de estatística, a população de cada uma das nove jurisdições é a seguinte (por ordem decrescente):
  • Brasil: 190 755 799 (resultados definitivos do Censo de 2010);
  • Moçambique: 20 366 795 (resultados definitivos do Censo de 2007),
  • Angola: 15 116 000 (estimativa do governo. Angola não realiza um censo há muitas décadas, estando o próximo previsto para 2013);
  • Portugal: 10 555 853 (resultados preliminares do Censo de 2011);
  • Guiné-Bissau: 1 520 830 (resultado definitivo do Censo de 2009);
  • Timor-Leste: 1 066 582 (resultados preliminares do Censo de 2010);
  • Guiné Equatorial: 616 459 hab (Censo de 2008)
  • Macau: 558 100 (estimativa do 2.° trimestre da DSEC do Governo da RAE de Macau. O resultado do Censo de 2011 ainda está sendo tabulado);
  • Cabo Verde: 491 575 (resultado preliminar do Censo de 2010)
  • São Tomé e Príncipe: 137 599 (resultados do Censo de 2001 divulgado em 2003)

Mapa dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
Com esses dados acima expostos constata-se que o número de falantes do espaço lusofóno seja de aproximadamente 241 milhões de pessoas.
Poderá acrescentar-se a esse número a imensa diáspora de cidadãos de nações lusófonas espalhada pelo mundo, estimando-se que ascenda aos 10 milhões (4,5 milhões de portugueses, 3 milhões de brasileiros, meio milhão de cabo-verdianos, etc.), mas sobre a qual é difícil obter números reais oficiais, incluindo-se nisso a obtenção de dados porcentuais dessa diáspora que fala efetivamente a língua de Camões, uma vez que uma porção significativa será de cidadãos de países lusófonos nascidos fora de território lusófono descendentes de imigrantes, os quais não necessariamente falam o português. É necessário ter-se igualmente em conta que boa parte das diásporas nacionais já se encontra contabilizada nas populações dos países lusófonos, como por exemplo o grande número de cidadãos emigrantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs) e brasileiros em Portugal, ou o grande número de cidadãos emigrantes portugueses no Brasil e nos PALOPs.
A língua portuguesa está no cotidiano de 241 milhões de pessoas, que têm contato direto ou indireto legal, jurídico e socialmente com a língua portuguesa, podendo tal contato consistir do idioma no dia-a-dia, passando pela educação, pelo contato com a administração local ou internacional, pelo comércio e/ou serviços, ou até mesmo consistir do simples vislumbre de sinalética, informação municipal e publicidade em português.
Cabe notar ainda o importante aumento e a consolidação da população das várias jurisdições para números arredondados facilmente identificáveis: Portugal Continental com 10 milhões e Açores e Madeira contabilizando já meio milhão juntos; o Brasil passa dos 190 milhões, Moçambique dos 20 milhões, Angola dos 15 milhões, Guiné-Bissau 1,5 milhão, o grupo insular africano Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, que têm 1 milhão, Timor-Leste, que também tem praticamente a mesma população, e Macau com 500 mil. Números recentes e reais que, individualmente e em conjunto, fortalecem as suas nações, as identidades lusófonas e a língua portuguesa no panorama internacional.

Português como língua estrangeira

O ensino obrigatório do português nos currículos escolares é observado no Uruguai e na Argentina.Outros países onde o português é ensinado em escolas, ou onde seu ensino está sendo introduzido agora, incluem Venezuela, Zâmbia, Congo,Senegal, Namíbia, Suazilândia,Costa do Marfim e África do Sul.